Quando falamos em inteligência do varejo também estamos falando na necessidade de pensar em dados sobre todos os pontos relacionados à interação que o consumidor pode ter com o comércio varejista. Isso inclui até mesmo as roupas dos seus colaboradores e a percepção que eles geram no ambiente de trabalho, principalmente no PDV.
O gestor varejista deve ter em mente que tudo comunica algo em sua loja, e as vestimentas dos funcionários também fazem parte deste processo. Por isso, desenvolver códigos sobre como os funcionários, principalmente os vendedores, devem se vestir é importante para manter uma homogeneidade em sua comunicação e melhorar a experiência que o consumidor tem, e claro vender mais.
Existem muitos aspectos em que é necessário a atenção dos gestores do varejo, e este é um que muitas vezes é relevado, mas não deveria ser assim. Veja abaixo os dados que um estudo recente trouxe sobre este ponto dentro do ramo varejista.
Os pesquisadores americanos Christian Barney, Carol Esmark Jones e Adam Farmer realizaram um estudo, publicado na Harvard Business Review, que revela o que a roupa dos colaboradores transmite aos clientes do varejo.
De acordo com a pesquisa, a formalidade das peças de vestuário representa especialização e incentiva a interação com os clientes.
Os participantes do estudo revelaram que a probabilidade de interagir com um funcionário vestido formalmente é maior do que a de conversar com um vendedor com trajes casuais.
Isso não quer dizer, no entanto, que todos os vendedores da sua loja precisam usar terno e gravata para atender os clientes, principalmente se o estabelecimento for mais popular e não um comércio de objetos luxuosos, por exemplo.
Porém, a pesquisa revela a importância de exigir certa uniformidade na vestimenta dos colaboradores, para evitar que eles usem trajes muito informais ou pouco condizentes com o ambiente de trabalho.
Para padronizar a vestimenta dos seus vendedores, sem ter que criar um código que exija que eles usem recursos próprios para comprar roupas, uma boa ideia é investir em uniformes.
Dessa forma, os funcionários estarão sempre vestidos de forma padrão, facilitando o processo de vendas no comércio varejista.
Além disso, os uniformes podem ser feitos com tecidos personalizados, seguindo as cores da identidade da empresa. Isso, além de promover a marca, ajuda os clientes a identificarem os vendedores na loja e abordá-los para perguntar sobre os produtos disponíveis.
Como peça do uniforme, não pode faltar o crachá de identificação. Ele deve conter o nome do vendedor escrito em letras grandes, para que o cliente saiba como chamá-lo. Isso passa um ar de intimidade entre consumidor e atendente, estreitando as relações e aumentando as chances de venda.
A pesquisa publicada na Harvard Business Review também apontou que 83{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} dos entrevistados indicaram que teriam maior probabilidade de abordar um funcionário usando máscara facial em vez de outro vendedor idêntico, mas sem o item.
Isso revela que, mesmo com a melhora da pandemia, as pessoas ainda estão cuidadosas e buscando meios para evitar a contaminação pela Covid-19.
No Brasil, ainda são poucas as cidades e estados que flexibilizaram o uso de máscaras. No entanto, na medida em que isso for acontecendo, o recomendado é que os vendedores sejam orientados a seguir usando o acessório.
Mesmo não sendo considerada exatamente uma roupa, a máscara de proteção passou a fazer parte do código de vestimenta. O abandono completo da máscara só deve ser feito quando permitido pelas autoridades e quando realmente a contaminação pelo novo coronavírus deixar de ser uma preocupação para os consumidores.
Percebeu como a roupa dos vendedores pode ser importante para impulsionar as vendas? Então, não deixe de considerar este dado no seu negócio!
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