O ano de 2020 foi marcado pelo isolamento social e enfrentamento do novo coronavírus. O mercado precisou ser resiliente, as formas de consumo foram alteradas e as tendências de varejo também mudaram…
O crescimento significativo das vendas online e das entregas em domicílio é facilmente percebido e investir em presença digital deixa de ser uma opção, passando a ser essencial para a manutenção e desenvolvimento do varejista de qualquer porte.
O seu negócio está pronto para o consumidor pós-pandemia? Acompanhe o conteúdo a seguir e conheça as tendências de varejo que estão em alta para 2021.
Com o isolamento social surgiu o conceito de “slowlife”, caracterizado por consumidores mais críticos e colaborativos, efetivamente preocupados com sustentabilidade, consumo consciente e valorização do comércio local. O cliente interessa-se pela essência da marca varejista, a partir da forma como essa se posiciona diante das demandas que mais afligem a sociedade.
Ocorreu o aumento das práticas de ‘faça você mesmo’ (ou DIY, do it yourself) incentivadas pelos influenciadores digitais, pela dificuldade em encontrar alguns produtos acabados, ou até mesmo pela nova disponibilidade de tempo em casa. Os relacionamentos passaram a ser virtuais, houve um aumento nas transmissões de lives em redes sociais, a realização de vídeoconferências se tornou muito mais comum e a prática de pagamentos online avançou bastante, quebrando barreiras que eventualmente ainda existiam para alguns.
As ‘resistências tecnológicas’ precisaram ser superadas, tanto pelo consumidor quanto pelo varejo. A flexibilização do isolamento permitiu a reabertura de vários negócios e uma volta a uma normalidade ‘adaptada’, mas é importante notar que o consumidor mudou e muitos dos hábitos adquiridos durante o isolamento tendem a ser mantidos.
O e-commerce brasileiro apresentou a maior alta dos últimos 20 anos, crescendo 47{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} durante o primeiro semestre de 2020. Os varejistas de marketplace foram responsáveis por 78{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} do total de faturamento nesse mesmo período. Esses dados são de acordo com a 42ª edição do Webshoppers, relatório elaborado pela Ebit-Nielsen em parceria com a Elo.
O marketing digital e as redes sociais estão comandando as vendas no país. Acompanhe, a seguir, as cinco principais tendências de varejo para o ano que se inicia:
1- Boa experiência de compra e pós-venda: O marketing de experiência é uma estratégia de venda centrada no consumidor, com o objetivo de tornar a jornada de compra uma experiência extraordinária. Atenção aos sites de defesa do consumidor, como o “Reclame Aqui”! O cliente é conquistado pela consideração que a marca varejista tem em solucionar sua demanda, de forma humana e personalizada. Para gerar esse efeito é essencial conhecer as personas do negócio e treinar toda a equipe para um bom atendimento e pós-vendas. Investir em realidade aumentada é um grande diferencial, tornando o processo de compra interativo. Essa é uma das tendências de varejo mais forte!
2– Uso de aplicativos e entrega rápida: os aplicativos para smartphone tomaram conta do varejo em 2020, mas é necessário estar atento à boa usabilidade do software e à qualidade da entrega. Um bom exemplo é o Magazine Luiza que conta com seu próprio sistema de entrega e aplicativo, o que foi um diferencial durante a greve dos Correios. Outra estratégia que conquista os consumidores é o frete grátis, podendo ser aplicado a produtos específicos e/ou em épocas de grande consumo.
3– Venda de produtos naturais, orgânicos e ecológicos: a sustentabilidade é uma temática forte, principalmente em um momento de pandemia e grandes alterações climáticas. É necessário que as marcas varejistas inspirem com bons exemplos! Supermercados, por exemplo, podem investir em uma área para produtos orgânicos, ecológicos, naturais, artesanais. Ser sustentável é também ser colaborativo e estabelecer parcerias com produtores locais, sendo uma das importantes tendências de varejo.
4– Ser Omnichannel: Ser omnichannel significa apresentar vários canais de venda com linguagem alinhada e interligada, sendo uma das tendências de varejo mais aguardada pelos consumidores. O cliente pode comprar na loja online e retirar o produto na loja física; identificar um produto que está em falta em uma determinada loja física mas pode ser adquirido pelo e-commerce; utilizar sistemas de pagamento digitais na a loja física, diminuindo as filas do caixa e o tempo de espera.
A concorrência no varejo é acirrada e um dos principais parâmetros, analisado pelo consumidor ao escolher uma marca, é a imagem institucional. De acordo com ranking gerado pela IBEVAR Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo) – FIA (Fundação Instituto de Administração), divulgado em setembro de 2020, o Magazine Luiza é o varejista que melhor se adaptou à realidade desse ano, ao investir em tecnologia, presença digital e valores de governança.
Acha que há outras tendências que precisam ser trabalhadas? Tem alguma ideia que difere do que foi mencionado? Participe com seu comentário abaixo!
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