A Covid-19 mudou nossos hábitos, o comércio físico teve que fechar durante a pandemia e isso ocasionou uma mudança dentro do varejo com a rápida ascensão das compras online por parte dos consumidores. Uma promessa que acabou se tornando ainda mais atrativa para o setor nos últimos dois anos.
Mesmo após a retomada do presencial, a transformação digital veio para ficar e se consolida cada vez mais como forte aliada dos varejistas. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), o e-commerce brasileiro faturou R$ 150,8 bilhões em 2021, enquanto a expectativa para este ano era de um aumento de 12{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d}, com projeção de faturamento de R$ 169,5 bilhões. Ainda em 2022, a estimativa é que as vendas feitas na internet se aproxime dos R$ 5 trilhões globalmente, mostrando de vez que o modelo digital é uma tendência promissora para o varejo mundial.
Esses fenômenos mostram que mesmo após a volta das lojas físicas, não se deve ignorar a importância do digital, por se tratar de uma tendência forte do consumidor. Para provar esse ponto com números, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou no seu estudo que o fluxo de pessoas no varejo presencial cresceu 28{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2021.
Dito isso, o fator mais importante está justamente na ampliação de canais que o consumidor pode interagir simultaneamente com a marca. Se antes, a loja digital era um complemento e um diferencial das lojas físicas para se destacar entre os concorrentes, ter presença no digital hoje em dia é essencial para o seu negócio. Mas a pergunta que fica é a seguinte: Como manter as vendas online em alta mesmo após a volta do varejo offline?
Você percebeu que o digital ajuda a melhorar as decisões estratégicas e a otimizar todo o processo de vendas. Todas as ferramentas disponíveis de geração de análise de tráfego e comportamento do usuário são fundamentais para quem quer uma estratégia e resultados a longo prazo.
As mais utilizadas pelos profissionais de performance são Meta Ads, Google Ads, Google Analytics e alguns serviços correlatos. Outras ferramentas de relacionamento digital entre a empresa e o consumidor como (CRM) e automação de marketing ajudam a rentabilizar um cliente que o negócio já conquistou, permitindo que haja uma fidelização entre o consumidor e a empresa.
O grande diferencial nessa questão é a experiência que sua empresa vai proporcionar ao cliente, seja por meio da loja física e através do digital, mas para isso é preciso seguir alguns passos como possuir páginas web ou aplicativos que sejam rápidos, leves e que entreguem aquilo que o seu cliente procura naquele momento. Quanto mais atento e com as informações necessárias sobre comportamento dos consumidores, pesquisas e benchmark, mais o negócio consegue entender a dinâmica e as expectativas do público, para assim construir um ambiente digital otimizado capaz de entregar valor e ter retorno financeiro por isso.
A batalha para se destacar no digital é alta e para sobressair em relação aos concorrentes é preciso ressaltar alguns pontos como a boa experiência que o consumidor tem, principalmente no pós-venda. Resumindo: quanto melhor for a vivência e a comodidade do cliente com o seu produto, mais memória você ocupará na cabeça, dando um passo enorme para que ele volte em futuras compras.
Outro ponto que deve ser analisado é olhar os aspectos mais operacionais, como o preço: Será que você tem feito promoções no seu e-commerce para a base de clientes, por exemplo? Situações como essa ajudam na fidelização do consumidor, fazendo com que sua marca saia na frente.
Um fator a ser observado é o mix de produtos ofertados em seu negócio: sua loja tem poucos produtos, mas sempre disponíveis ou são vendidos em uma grande variedade? Nessa etapa, não tem certo ou errado, mas suas escolhas e estratégias são fundamentais para buscar a consistência e o posicionamento de marca do seu e-commerce aos seus consumidores.
Para movimentar as vendas, no digital é importante apresentar promoções eventualmente, combinando iniciativas grandes e genéricas com ações segmentadas e direcionadas, isto é, ter grandes promoções com descontos menores, mas para todos e ao mesmo tempo. Para cada perfil de cliente, com certo comportamento analisado pelo seu negócio, é bom contar com ofertas mais específicas de acordo com as etapas do funil de vendas.
Exemplo: criar uma oferta de carrinho abandonado quando o cliente esquece de finalizar a compra ou que tenha comprado mais de uma vez algum tipo de produto. Para isso, novamente serão necessários serviços de análise de tráfego e comportamento do usuário, bem como ferramentas de relacionamento digital (CRM) e automação de marketing.
Para as pequenas e médias empresas, a característica mais importante e que muitas vezes sofre negligência é a questão técnica. Páginas que carregam rápido, informação completa e imagens dos produtos, poucos cliques até a compra são fatores até mais importantes quanto o atendimento ou as estratégias de marketing empregadas no negócio, demonstrando que seu negócio oferece praticidade na hora da compra.
Os maiores desafios para os varejistas na adaptação ao online se concentram especificamente na falta de entendimento sobre como um canal online funciona na hora de encontrar e finalizar seu pedido, pois um e-commerce opera de forma diferente de uma venda pelo WhatsApp ou na loja física, por exemplo.
Por isso, é preciso analisar que os consumidores nos diferentes canais se comportam de maneira diferente ao longo do processo de compra, sendo essencial que o seu negócio esteja atento a esses comportamentos e seja proativo para implementar melhorias e atingir resultados consistentes dentro do varejo digital.
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Fonte: E-commerce Brasil