Em ritmos diferentes, o varejo se desenvolveu nos canais online e offline ao longo deste ano. Enquanto a Black Friday bate recordes de forma expressiva, o varejo físico segue caminhos diferentes após resultados variados – por exemplo, entre varejo de alimentos e varejo de roupas – devido à pandemia.
E é justamente em períodos de crises como este que há grandes oportunidades, mas também menos espaço para erros, pois cada mudança pode ter um impacto muito maior do que se poderia imaginar, dado o momento de incertezas.
Nesse contexto, a análise de sortimento é tarefa contínua para tornar as gôndolas e páginas de venda mais rentáveis, um desafio contínuo, mas que deve ser priorizado.
Sortimento é o mix de produtos comercializados por uma empresa. As escolhas devem refletir o público que cada uma atende, no sentido de se adequar tanto ao desejo ou necessidade a ser atendida, como também ao momento desse consumidor.
Esse conhecimento será refletido em variedade e profundidade na compra dos produtos oferecidos. Ou seja, o número de marcas de um mesmo tipo de produto (variedade) e também na quantidade de cada item (profundidade).
A decisão em focar mais em um ou outro acontecerá conforme a análise de sortimento que se desdobrará de forma completamente diferente conforme o modelo de negócio do varejista e da jornada do cliente.
A observação e interesse no comportamento do consumidor na loja, seja ela física ou digital, é a matéria-prima da análise de sortimento.
A chave está em, mais do que analisar, criar hipóteses a partir desses comportamentos identificados e criar situações para testar se ela se confirma ou não.
Os indícios para se criar uma hipótese podem ser extraídos dos históricos de compras, das notícias sobre a cidade, acontecimentos locais e/ou feriados. Afinal, uma mesma época pode refletir de forma diferente a depender do tipo de varejo, de sua localização e claro, do seu sortimento.
Outro ponto que também contribui para uma análise de sortimento assertiva é monitorar a concorrência, tendo em vista não copiar suas ações, mas identificar tendências e ter insights para mais hipóteses.
Com isso, espera-se definir quais os produtos serão expostos, onde serão colocados e por quanto tempo permanecerão lá, lembrando que o que deu certo no bimestre passado pode não ser o suficiente para o próximo. Ou seja, a análise de sortimento precisa ser constante, buscando as o sortimento ideal sempre.
Há muitos desdobramentos positivos em se fazer uma boa análise de sortimento. O primeiro deles é a experiência e fidelização dos clientes, pois uma loja ou e-commerce que tenha o sortimento e a lógica de exposição corretas o fará se sentir melhor compreendido e estimulado a comprar mais, em um potencial aumento de ticket médio.
Isso porque a comunicação junto a ele se tornará mais clara, pois um consumidor precisa compreender, sem grande esforço, como são dispostos os produtos, o que está em destaque e por qual motivo, quais estão em oferta e assim por diante.
Por consequência, o espaço da loja também é melhorado. Uma exposição certeira também considera a necessidade de fluxo ou de menos informação nas páginas, criando conforto para o cliente que navega ou anda com tranquilidade.
Já para o setor de compras a análise de sortimento faz ainda mais, pois norteia o estoque sem depender de ideias geniais, mas de identificação de tendências e das preferências do consumidor.
Assim, tem condições de evitar quebras nas prateleiras, sabendo o que jamais deve faltar no seu sortimento, ao passo também surpreende com ofertas atrativas e novidades irresistíveis.
Se quiser se aprofundar mais no assunto, veja também nosso webinário ‘Como inovar no sortimento e satisfazer um consumidor mais exigente’
Nós da In360 podemos auxiliar no processo de análise de sortimento. Nossa missão é transformar dados em informação acionável, permitindo a um time multidisciplinar avaliar, decidir, planejar, implementar e monitorar ações que alavanquem resultados em toda a cadeia de valor.