Você sabe quais são as principais tendências do varejo que já começam a se manifestar para 2022? Já estamos no segundo semestre, e logo mais o ano termina, por isso é importante conhecer estas tendências para planejar as melhores e mais adequadas opções para atender os seus clientes – e com isso obter diferenciais que auxiliem no resultado dos seus negócios.
Diante do impacto do coronavírus na sociedade, nos hábitos e comportamento dos consumidores – e consequentemente na experiência do cliente – destacamos as tendências que de uma forma ou de outra se relacionam com as mudanças trazidas pela pandemia, incluindo o impulsionamento da transformação digital durante este período, o que tem acelerado a modernização nas empresas de maneira geral.
Então vamos a elas, as principais tendências no varejo para o próximo ano.
Acostumado a resistir às crises econômicas sem grandes mudanças ao longo da história, o setor supermercadista se vê diante de ajustes no comportamento do consumidor, como uma maior preocupação com higiene e limpeza, mais tempo em home office e menor número de atividades fora de casa. Isto trouxe novas necessidades, como substituição de itens de compra, preferência pelo pagamento sem contato (aproximação), além da maior adoção do delivery e do ‘retire na loja’ por praticamente todos os nichos.
Destaque ainda para as mudanças na configuração nas linhas de atendimento, que devem obedecer a normas sanitárias e cuidados, que vão desde o distanciamento físico entre os funcionários e clientes, até barreiras de acrílico para evitar contaminações – isto tudo com as devidas mudanças de layout de lojas (ex: pick-up point na loja para compras online).
A tendência de ficar mais tempo em casa fez surgir novos hábitos no consumo de alimentos. No lugar da refeição no restaurante, por exemplo, as pessoas vêm escolhendo os pacotes congelados, que são preparados em casa. Ou mesmo preferindo ter os ingredientes para o preparo de alguma receita, aproveitando o tempo livre ao melhor estilo ‘faça você mesmo’. Isso é reforçado pelos números de uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), que aponta um recuo do food service em 2020, ao contrário do crescimento de 16,2{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} do mercado varejista.
Por falar em crescimento, o setor farmacêutico trabalha com estimativas de alta de 10{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} em 2021 e mais 10{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} em 2022. Dentre as tendências desse setor, um dos destaques é o investimento em marketing digital e nas lojas web, assim como uma maior atenção nos novos hábitos e na definição do mix de produtos oferecidos.
Os itens de saúde e bem-estar entraram em evidência durante a pandemia. E agora que os consumidores reconheceram a importância destes itens, as vendas devem permanecer altas mesmo após a pandemia, o que favorece este setor.
Há outros cenários que reforçam esta tendência de crescimento, como por exemplo o modelo híbrido na visitação médica. Alguns profissionais estão atendendo online, portanto passam receitas por canais digitais. Se o consumidor já está online, ele pode comprar medicamentos facilmente na internet, inclusive incluindo itens adicionais que não estão na receita — e o marketing digital ajuda a construir essa ponte.
Por isso o varejo do setor farmacêutico vai continuar com um contínuo crescimento das vendas online, que se tornam mais e mais sofisticadas e centradas na experiência do seu consumidor. Os players deste segmento devem estar preparados para comercializar seus produtos na internet de forma a permitir uma experiência tão satisfatória quanto um bom atendimento em uma visita à farmácia, e para isso utilizar métodos e ferramentas de inteligência de dados é fundamental.
Como mencionado anteriormente neste artigo, a pandemia causou um impacto na maneira como os negócios observam, analisam e incorporam ferramentas tecnológicas, acelerando a transformação digital das empresas. No varejo, um aspecto chave é que haverá cada vez mais uma digitalização da experiência do cliente.
Dentre as tendências da área relacionadas a isto, destacamos a interação automatizada por voz nos contatos com a loja, e os chatbots inteligentes no atendimento online. Ambos automatizam e agilizam atividades, facilitando o pós-venda e também as novas vendas.
Aliás, a Inteligência Artificial em todos os lugares também é uma das tendências do varejo. Mas vale destacar que a sua implementação deve ser acompanhada de outras ferramentas, principalmente as que lidam com controle de privacidade e segurança.
O volume de vendas do ecommerce e o uso do conceito de omnichannel já vinha acontecendo, mas se expandiu enormemente nos últimos dois anos, obrigando cada vez mais os varejistas a integrarem as frentes online e off-line para explorar o que cada uma tem de melhor. E se a loja online oferece preço, alcance e variedade, a loja física também tem seu papel estratégico, principalmente considerando os vários pontos de contato com o shopper. Com isso, a loja física ganha relevância como:
Um ótimo exemplo deste novo papel da loja física é esta atuação como ‘pick-up-store’, que é o processo de atendimento em que os lojistas utilizam o estoque de suas lojas físicas para atender pedidos online. Trata-se de uma maneira de atender com rapidez e custos reduzidos, pois não há frete. Além disso, o pick-up-store aumenta a rotatividade de estoque e melhora a eficiência de recursos. E para o cliente, efetuar a compra online e passar na loja quando o pedido estiver disponível é uma facilidade a mais.
Preparado para aderir às tendências do varejo para os próximos anos? Tem alguma tendência que acha que também vai ser importante? Participe com comentários abaixo.
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