Com a retomada gradual das atividades normais por todo o país, as empresas retomam o fôlego e podem colocar seu plano de negócios — revisado inúmeras vezes durante a pandemia — em prática.
E os sinais de mudança são evidentes, por exemplo, no mês de julho foram criados 131 mil novas posições formais de trabalho no país, conforme informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), uma notícia animadora após o Brasil chegar ao menor número de empregados já registrado (no final de junho com o comércio liderando as baixas).
Conforme os dados do IGet do grupo Santander (que monitora o comércio amplo), em julho, houve alta de 5,2{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} nas transações de suas 1,5 milhões de máquinas de crédito espalhadas pelo varejo do país, em mais uma confirmação da melhora.
Em paralelo a isso, o e-commerce continua indo muito bem diante da nova realidade, vivendo desafios de demanda e expectativa dos novos hábitos de consumo dos clientes, tendo dobrado, em mais mais um mês, as vendas em comparação ao ano passado (crescimento de 110,52{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} em junho/2020 comparado a junho/2019 segundo o índice MCC-ENET da camara-e.net.).
Nesse cenário, há impacto em toda a cadeia, da indústria às gôndolas, fazendo com que essas duas pontas enxerguem novos horizontes para uma parceria através de um Joint Business Plan (JBP), ou seja, o plano de negócios conjunto feito em colaboração entre indústria e varejo.
O JBP se vale de um segredo já conhecido pela indústria e pelo varejo: manter o shopper no centro das decisões e estratégias do negócio.
Ao unir a capacidade de inovação da indústria com a capilaridade e as informações de comportamento do varejo, a ideia é expandir as bases sólidas dessa relação já existente para além do setor de compras ao envolver as demais áreas estratégicas das empresas.
Para tanto, é importante estabelecer as bases para um plano de negócios, de médio e longo prazo, a fim de estabelecer um horizonte comum entre a indústria e o comércio envolvido. Ou seja, traçar um desencadeamento de ações estratégicas com foco no cliente que possibilitem a relação ganha-ganha-ganha, em que a união das duas potências beneficiem tanto cada uma delas quanto o consumidor final.
E para que a ideia de união no plano de negócios possa ser bem-sucedida, são necessárias algumas premissas tanto no planejamento quanto na execução.
A primeira delas é a capacidade de cooperação que supere os interesses particulares de cada uma das partes, entendendo o que é melhor para o cliente.
Assim, é possível traçar o crescimento conjunto, o que abrange mais do que apenas promoções, ao solucionar as questões sensíveis que impactam o cotidiano e, consequentemente, as gôndolas a partir de indicadores sólidos e comuns entre indústria e varejo.
Com tais definições, é possível traçar os processos para atingir as metas estabelecidas para cada um dos KPI’s acordados, e manter o monitoramento e o incentivo para que as melhores práticas sejam expandidas e novas substituam as ações falhas ou que se mostrem insuficientes.
E, nesse contexto, é preciso transformar dados em informação acionável, utilizando um time multidisciplinar para avaliar, decidir, planejar, implementar e monitorar ações que alavanquem resultados em toda a cadeia de valor.
Saiba como podemos ajudar a sua empresa a criar as bases para poder trabalhar um plano de negócios colaborativo entre indústria e varejo!