Os desafios enfrentados por pequenos varejistas, durante a pandemia do novo coronavírus, têm feito com que as vendas sofram profundos processos de transformação. É necessário considerar que o comportamento do consumidor mudou e novas tendências de varejo são previstas para o contexto de pós pandemia.
Mas o que isto significa para o varejo – principalmente para os pequenos comércios? Acompanhe o conteúdo, a seguir, e saiba como é possível organizar o seu negócio para crescer durante e após o contexto pós pandemia!
A pandemia fez com que o varejo acelerasse, de forma definitiva, a forma como lida com as características de um mundo VUCA (caracterizado por volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade). Com isso, decisões precisaram ser tomadas de forma rápida e mudanças nos negócios foram o centro da atenção nos últimos meses, gerando riscos e criando oportunidades. É necessário, porém, compreender a diferença entre risco e incerteza, de acordo com o conceito de finanças.
Cenários de risco são previstos por meio de probabilidade, como ao jogar uma moeda para cima, calculam-se as chances de dar cara ou coroa (as duas possibilidades possíveis); cenários de incerteza, como o gerado pela pandemia, não podem ser tratados com probabilidade de ocorrência, pois não se conhece as possibilidades futuras. O que há são tendências de varejo, surgidas a partir do comportamento do consumidor, que vão nortear as tomadas de decisão.
Conheça, a seguir, as principais tendências de varejo que influenciarão o seu negócio:
1- Consumo local: Algumas padarias de São Paulo perceberam a queda no consumo de pão e decidiram contratar funcionários com bicicleta para oferecer esse produto fresco no bairro em que estão localizados. O resultado foi surpreendente e os clientes voltaram a consumir o pão diariamente, sem precisar sair de casa ou pagar pela entrega. Velhos hábitos de venda estão voltando de uma forma repaginada, como forma de atender as necessidades dos varejistas e seus clientes.
2- Self checkout: É comum que o consumidor não esteja disposto a enfrentar filas e a limitar o seu tempo de permanência dentro de supermercados. Uma das principais tendências de varejo é a informatização das formas de pagamento, permitindo pagamentos via celular ou autoatendimento em terminais automáticos.
3- Slowlife: a pandemia tem levado as pessoas a eliminarem tudo o que não é essencial de suas vidas e com isso passam a buscar, também, uma melhor qualidade de vida. Serviços como entrega em casa tendem a crescer, desde que o serviço seja de qualidade, com entregadores treinados (seguindo os propósitos da empresa) e com a entrega dos produtos corretos (foco na boa experiência do consumidor).
4- Consumo crítico (colaborativo): A sustentabilidade é uma forte tendência de varejo, a partir da oferta de produtos orgânicos e saudáveis. O consumir e o viver estão mais sustentáveis e com isso, o comportamento do cliente passa da necessidade de ter o bem para a necessidade desse bem estar acessível à maior quantidade de pessoas possível. A lógica de consumo está mudando…
5- Marketing digital e de atração: devido ao isolamento social, o consumidor descobriu novas formas de interagir, as quais devem permanecer no comércio mesmo com o fim da pandemia. Invista em redes sociais, interação remota e crie um relacionamento mais próximo com sua clientela. De acordo com Carlos Melles, presidente nacional do Sebrae, o uso do Whatsapp cresceu 84{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} em 2020, entre as microempresas, com foco em vendas.
6- Aumento da competitividade: O consumidor está cada vez mais e melhor informado e realizar comparações entre os concorrentes é cada vez mais fácil e rápido. Dessa forma, uma das principais tendências de varejo é a gestão da informação entre seus clientes e o seu negócio.
7- Redesenho do espaço físico varejista: ambientes mais claros, arejados e com espaços maiores para circulação física, dos clientes, são fortes tendências de varejo para o pós pandemia. Com a mudança de comportamento do consumidor, as degustações de alimentos não têm data para retorno, assim como há demanda pela presença de pias para lavagem das mãos, nos supermercados. É necessário estar atento, também, ao recolhimento de carrinhos “abandonados” pelos corredores, que muitas vezes foram apenas estacionados enquanto o consumidor percorre o espaço com o intuito de evitar aglomerações e ser mais ágil ao recolher os produtos que pretende comprar.
A missão da IN360 é transformar dados em informação acionável, permitindo a um time multidisciplinar avaliar, decidir, planejar, implementar e monitorar ações que alavanquem resultados em toda a cadeia de valor. Converse com nossos especialistas e saiba como é possível fazer o seu negócio crescer mais, explorando as principais tendências de varejo para o pós pandemia.