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Publicado por admin em 14 de novembro de 2019
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Colaboração, competitividade e compartilhamento de dados entre indústria e varejo

Veja como fabricantes e varejistas podem potencializar sua competitividade com o compartilhamento de dados.

A colaboração nunca esteve tão em alta nas discussões sobre gestão e desenvolvimento de negócios como tem estado nos últimos anos. O assunto surgiu como uma forma de gestão de empresas modernas e com cultura mais participativa, e evoluiu para buscar formas de crescimento através de integração e colaboração com parceiros de negócios, e hoje vemos uma tendência bastante promissora, que é a parceria com compartilhamento de dados, o que pode ser benéfico tanto para fabricantes e distribuidores quanto para os lojistas. Essa é a reflexão que trazemos neste artigo. Continue lendo para entender como indústria e varejo podem se beneficiar disso!

Como indústria e varejo podem se ajudar através do compartilhamento de dados

Tanto os varejistas quanto os fornecedores conhecem — ou deveriam conhecer — o papel vital que os dados desempenham em suas estratégias de negócio. O que eles nem sempre sabem é como usar os dados de forma a criar vantagem competitiva , buscando informações importantes internas que podem ser integradas com outras informações vindas de fontes externas e que a partir daí podem trazer benefícios significativos, como por exemplo, ajudar a corrigir problemas no ponto de venda ou de processo logístico.

Analisando o ambiente varejo-indústria, considere os quatro tipos de dados que são muito úteis para ambas as partes: dados de vendas, dados causais, dados os clientes e dados de atividades operacionais. Eles podem ser definidos, respectivamente, como valores gerados em um determinado período de tempo, observações feitas sobre a presença de uma marca na loja e atividades quantitativas realizada por promotores da marca na loja.

Melhorias nas promoções, canais, estoques e experiência do cliente

Várias oportunidades de melhoria na execução do varejo decorrem do uso desses tipos de dados, isoladamente ou em combinação.

Alguns exemplos práticos incluem:

  • Promoções mais assertivas: quando os varejistas são transparentes com os dados de vendas, as marcas podem conseguir um aumento no giro dos produtos resultante de uma combinação de operação estruturada para atender requisitos específicos e uma promoção bem planejada com antecedência.
  • Otimização de Canais: olhando um passo adiante, as marcas podem compartilhar dados observacionais que mostram conformidade com contratos predefinidos ou que mostram quais canais da loja têm o maior impacto nas vendas de determinado produto.
  • Estoques: os fornecedores podem compartilhar dados sobre a presença e reposição de prateleiras para demonstrar o fluxo de produtos e como se mostra a gestão de estoque de seus clientes varejistas. Da mesma forma, um monitoramento mais próximo dos dados de vendas por qualquer uma das partes pode ajudar a afinar os estoques com mais  rapidez, colocando foco nos produtos que têm mais procura.
  • Experiência do cliente: os fornecedores podem receber os dados da atividades dos clientes, como tempo gasto no estabelecimento, tipos de compra e frequência de visitas à loja. Assim o varejista mostra como está sendo o comportamento e as preferências do consumidor, ,mostrando como o cliente se comportou diante de determinado produto ou categoria.

Esses cenários são apenas a ponta do iceberg de como fornecedores e varejistas podem aproveitar os dados para obter sucesso nas prateleiras. Há muitas outras maneiras de fazer isso, como você vai ver nos dois tópicos na sequência.

Sincronização de ações promocionais

Uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos perguntou qual a ação mais importante que os varejistas podem adotar para aumentar o retorno do investimento de seus fornecedores, e com isso ganhar sua preferência. Cerca de 40{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} responderam “colaborar mais abertamente no planejamento da promoção”.

Algumas das maneiras pelas quais varejistas e fornecedores podem se reunir para executar adequadamente as promoções incluem:

  • Colaborar no design de displays de design que funcionam melhor no espaço disponível e levam em consideração as necessidades específicas do varejista. As indústrias também podem captar dados dos varejistas e sugerir estratégias para educar a equipe ou como aumentar o impacto nas vendas com uma exibição configurada corretamente.
  • A mesma pesquisa também descobriu que 71{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} dos fornecedores desejam receber dados dos varejistas sobre padrões de tráfego nas lojas para ajudá-los a melhorar seu planejamento.
  • Ambas as partes podem comparar seus registros de desempenho histórico da promoção, da categoria e de outros indicadores, para garantir que estejam trabalhando de forma alinhada, permitindo um melhor estabelecimento de metas.

Com isso consegue-se uma melhor execução na loja, o que possibilita um aumento de vendas no curto prazo. Mas, a longo prazo, este tipo de abordagem também pode ser útil para fazer projeções mais precisas.

Potencialização da previsibilidade

Tanto os varejistas quanto as indústrias podem se beneficiar da previsão aprimorada. Onde há uma oportunidade de eliminar a falta de estoque, há uma oportunidade de aumentar as compras e minimizar devoluções de produtos.

Abaixo estão algumas das maneiras pelas quais o compartilhamento de dados aprimora os esforços de previsão:

  • Os fornecedores podem ajudar os varejistas no planejamento sazonal, compartilhando dados históricos de vendas com bastante antecedência.
  • Os varejistas podem transmitir quaisquer anormalidades no desempenho de vendas que sofreram no passado, para que as indústrias planejem estoque com mais inteligência.
  • Os fornecedores têm uma visão que permite comparar desempenho em outros varejistas, identificando discrepâncias e pontos de melhora que a equipe interna não está percebendo.

Como você vê, o compartilhamento de dados entre varejo e indústria pode ser benéfico para os dois lados e também para o consumidor. Para isso é claro, além de contar com ferramentas tecnológicas que facilitem a coleta, o processamento e a análise de dados, é importante reforçar a cultura colaborativa.

Isso envolve muito mais do que boa vontade; é preciso recorrer a práticas orientadas para este tipo de gestão, aliadas a uma boa estratégia de relacionamento. O compartilhamento de dados entre varejistas e fabricantes requer confiança mútua, cuidados com a segurança da informação e, sobretudo, uma visão inovadora que contemple as novas dinâmicas do mercado.

Que tal, no seu empreendimento o compartilhamento de dados já é uma realidade? Você já tem os dados de que precisa para criar uma estratégia de colaboração de sucesso? Se sim, parabéns, está no caminho certo!

Gostou da reflexão que trouxemos neste texto? Entre em contato conosco e saiba mais!

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