A inteligência competitiva tem foco principal nos dados dos concorrentes, e trata da análise de tendências com a criação de cenários da vida real, como uma forma proativa de coleta de informações importantes de como a concorrência e seus clientes se comportam em um mercado já tão competitivo.
Ela veio para facilitar os processos de tomada de decisões – a curto e longo prazo – e objetiva aumentar as condições de competitividade de uma companhia, reorganizando e redefinindo seu modelo de negócios e metas. Em outras palavras, a IC permite que as empresas obtenham melhores condições de competição no segmento em que atuam.
Iremos mostrar aqui sua definição explicar os principais benefícios dessa aplicação para a organização, seus ciclos, e o que ela traz de diferencial para a empresa que atua com essa estratégia. Confira!
A Inteligência Competitiva, ou também IC, é uma atividade de gerenciamento estratégico de dados coletados com prioridade nos competidores, buscados de diferentes formas (mídias, pesquisas com clientes, táticas de cliente oculto, entre outros, …), e que permite ao tomador de decisão se antecipar à determinadas tendências de mercado do seu segmento de atuação e evoluir junto à concorrência.
Implementar essa estratégia, garante também ao empreendedor detectar e avaliar ameaças, além de também oportunidades, em seu ambiente corporativo. Desta forma, ele poderá preparar ações defensivas na sua área de atuação.
A IC visa aumentar as condições de competitividade de uma empresa, reorganizando metas, planejamentos e modelos de negócios.
Podemos considerar como principal benefício da inteligência competitiva o fato de que ela é um importante fator que deve ser usado como base na definição das estratégias competitivas empresariais.
Empresas que mantêm um olhar atento aos ‘players’ de mercado, atuam de forma proativa e usam uma abordagem ampla em suas ações estratégicas com base na IC tendem a se diferenciar – por isso em geral são conhecidas pelo mercado como ‘as visionárias’.
Seus clientes as percebem como diferenciadas e que conhecem o que eles anseiam. São as companhias que surpreendem com novidades e inovações, simplesmente porquê buscam sistematicamente estar à frente da concorrência.
A inteligência competitiva possui um ciclo composto por 5 etapas, que são: planejamento, coleta, análise, disseminação e avaliação. Vamos conhecer a definição de cada uma delas:
O planejamento é a primeira etapa do ciclo, pois se refere à identificação das necessidades da IC. Apesar de ser contínuo, o ciclo deve sempre ser atualizado mediante as necessidades e alinhado ao planejamento de ações estratégicas, evitando assim que a organização desperdice tempo e recursos, investindo em gerar conhecimento sem relevância.
É o momento de definir metas objetivas para o monitorar e, é claro, de controlar cada avanço no ciclo de inteligência competitiva. Ou seja, é chegada a hora de mapear o processo que servirá de parâmetro para as etapas posteriores.
Na etapa de coleta, é onde há o processamento e o armazenamento dos dados, que foram trazidos junto às fontes primárias – aquelas que não tem filtros, diretas( palestras, programas ao vivo, relatórios e entrevistas de fornecedores, concorrentes e clientes) e fontes secundárias – aquelas que geram dados alterados (livros, base de dados, programas gravados).
Na etapa de análise, é onde os dados coletados são analisados para a elaboração final dos produtos e serviços de inteligência. Desta forma, as informações são interpretadas e interligadas de forma objetiva e eficiente, criando relevância entre elas e insights para os tomadores de decisão da empresa.
Na etapa de disseminação, os dados analisados e formatados com coerência são entregues aos gestores responsáveis, acrescidos de valor e significado para que se possam tomar uma decisão de imediato, ante o concorrente.
Neste ponto, a comunicação do produto de inteligência pode ser realizada de várias maneiras incluindo desde comunicados verbais, passando por relatórios e pareceres escritos, até base de dados de inteligência.
Dentro da etapa de avaliação ocorre as decisões sobre se a IC aplicada proporciona as ferramentas mais adequadas em manter a competitividade da empresa por meio de otimizações com embasamento e agilidade.
É nesta etapa em que se considera o desenvolvimento de cada etapa anterior e dos resultados alcançados a partir da inteligência competitiva adquirida em todo o processo.
No Brasil, as grandes empresas têm destinado cada vez mais profissionais às atividades de IC. No entanto, ainda existem poucas iniciativas no campo de inteligência competitiva, embora já se encontre no meio acadêmico a procura por cursos nesta área, o que é uma promessa de avanço sobre o tema.
Como observamos, a inteligência competitiva pode ser um grande diferencial entre as empresas, principalmente nessa época em que o mercado está cada vez mais competitivo com ofertas de diversos concorrentes cada vez mais similares às suas e umas às outras.
Sendo assim, é essencial monitorar e conhecer os passos da concorrência, e aprender com os seus acertos e erros, – esta pode ser sua principal iniciativa para manter uma vantagem competitiva sustentável!
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