Qualquer previsão de mercado feita no início de 2020 teve que ser completamente reformulada. Em janeiro, quando ainda nem imaginávamos o que seria passar por uma pandemia, as expectativas para a economia eram de alta de 2,4{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} do nosso Produto Interno Bruto. Após meses de mudanças em todos os aspectos da sociedade e da economia, a nova expectativa é de que teremos uma queda de 4,5{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d}.
No entanto, isso não significa que todo mercado sofreu; alguns players, inclusive, conquistaram crescimento considerável ao longo do ano, assim como alguns segmentos. É o caso do e-commerce, o comércio virtual que possibilitou que as pessoas continuassem consumindo mesmo em face das medidas de isolamento social necessárias para conter o avanço do coronavírus. Isto somado a práticas de boa gestão e de atração e fidelização de clientes trouxe resultados expressivos.
No primeiro semestre de 2020, o e-commerce brasileiro bateu recorde de faturamento. Foram R$ 38,8 bilhões em vendas, o número mais alto desde 2001. Os números são do relatório “Webshoppers”, produzido pela Ebit/Nielsen.
Ainda segundo o relatório, um dos maiores motivadores para esse crescimento foi o aumento do número de pedidos. Houve um aumento de 39{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} nos pedidos no primeiro semestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019. Foram mais de 7,3 milhões de novos usuários, ou seja, pessoas que nunca tinham feitos pedidos virtuais e compraram pela primeira vez no e-commerce.
Os novos usuários não foram os únicos responsáveis pelo crescimento das lojas virtuais. Os chamados heavy users, aqueles que compraram em lojas virtuais mais de 4 vezes ao longo do semestre, aumentaram sua participação no mercado, que pulou de 53{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} no primeiro semestre de 2019 para 58{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} em 2020.
Mas se por um lado tudo isso significa mais compradores para sua loja, por outro também significa mais concorrência. Segunda pesquisa realizada pela PayPal, o número de lojas virtuais registradas no Brasil em agosto de 2020 era de 1,3 milhões, ante a 930 mil no mesmo mês de 2019. Um aumento de 40,7{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d}.
É inegável que a pandemia do coronavírus mudou nossas vidas em diversos aspectos, especialmente nosso comportamento como consumidores.
As medidas de isolamento social, conforme falamos, aceleraram um movimento que já estava em andamento: a de um mundo cada vez mais digital, inclusive nas compras.
Se antes, a cada ano, já era possível notar um crescimento contínuo do comércio eletrônico, o faturamento do setor deu um salto após a pandemia.
O relatório “Webshoppers”, da Ebit/Nielsen, mostrou que o crescimento dos pedidos no e-commerce de janeiro a março, período pré-pandemia, era de 15{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d}, saltando para 57{b97535956982347505e90841a941152adc3238ce8637e8f0e15be94c4be72a7d} nos meses de abril a junho, com a quarentena em vigor em diversos pontos do país.
Mas se engana quem pensa que o crescimento causado pela pandemia terá impacto somente enquanto houver restrições de circulação e a preocupação com a saúde.
Os consumidores experimentaram a comodidade do e-commerce, muitos pela primeira vez, e mesmo com após o fim da pandemia, espera-se que grande parte deles incorpore as compras online em suas rotinas.
Da mesma forma, muitas lojas que antes operavam apenas no mundo físico, se aventuraram no mercado digital e chegaram para ficar. Isso significa que para conquistar a atenção do usuário em um mercado cada dia mais lotado, é preciso estratégia e planejamento.
A pandemia também acelerou a adoção de tecnologia para gerenciar os negócios. Ela mostrou aos empreendedores que, para sobreviver, é preciso utilizar o poder dos dados e de práticas de gestão com o uso de inteligência.
A in360 entende isso. É por isso que trabalhamos apoiando varejistas a aplicar a inteligência de negócio em suas empresas e transformar dados em ações com resultados.
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