Vivendo um momento que muitos chamam de 4ª Revolução Industrial, não há como negar que o mundo e o mercado estão mudando em alta velocidade.
Neste contexto, em que o futuro é moldado a cada segundo e novas formas de comercializar bens e serviços surgem rapidamente, cabe ao gestor profissional de varejo desenvolver a empresa e seus negócios por um caminho sustentável. Para tanto, não há grandes segredos, mas trabalho árduo, contínuo e coletivo, com abertura para o novo e com investimentos e recursos bem planejados.
Nossa sociedade está cada vez mais intermediada pela tecnologia, com a comunicação cada vez mais facilitada para os indivíduos e para as organizações, modificando a forma que a integração humana acontece.
Neste post você confere as características do gestor do varejo neste cenário, e alguns insights de como avançar para este novo patamar.
A nova dinâmica de mercado exige que líderes do varejo sejam cada vez mais multitarefa e que tenham visão sistêmica.
Ou seja, é preciso ter conhecimento geral de negócios, logística, estratégia, tendências, além de ser um bom gestor e saber vender.
Isso porque esse novo perfil é um integrador que articula os mais diferentes recursos da empresa para trazer benefícios para o negócio.
Assim, espera-se que tenha habilidades comportamentais bem desenvolvidas para conseguir entregar resultados consistentes sob a dinâmica e pressão do mercado, como capacidade de comunicação clara, negociação, espírito empreendedor e habilidades para coordenar várias áreas e iniciativas.
Somado a isso, a expertise sobre varejo, segmento, categorias, particularidades da empresa e, principalmente, sobre o perfil do cliente, são a base para trabalhar.
A razão de tantas demandas é a exigência cada vez maior dos consumidores e dos colaboradores. O profissional de varejo precisa conquistar o tempo e a atenção deles para atingir sucesso nas operações e nas vendas.
Para isso, as empresas têm investido e incentivado o desenvolvimento de seus gestores, a partir de cursos de liderança e autoconhecimento para que atendam às expectativas da própria organização, dos clientes e dos futuros consumidores da marca.
E não são poucas as expectativas que esse profissional precisa satisfazer. Além das características já mencionadas, há outros fatores a serem resolvidos por este líder.
A nova geração de profissionais que integram as equipes são nativos digitais, ou seja, já estão familiarizados com a internet e outras tecnologias por nascerem ou terem vivido a maior parte de sua vida inseridos nessa realidade. Apesar disso, eles precisam de orientação para que possam contribuir de maneira efetiva.
Há, ainda, a cultura empresarial que, não raro, resiste às mudanças inevitáveis para se integrar à sociedade da informação. Isso se deve ao medo do novo, à falta de conhecimento sobre o que essas mudanças resultarão e a instabilidade inicial que acontece em todo processo de mudança.
Também há a necessidade de entendimento e adaptação tecnológica, para chegar ao consenso de como este ativo deve se desenvolver na empresa. Isso porque todo investimento precisa cumprir objetivos estratégicos, a fim de não cair em status de inovação vazios.
No cotidiano dos negócios, todos os tópicos abordados se convergem em operações que priorizam a experiência do shopper.
O conceito omnichannel, em que todos os canais (online e offline) estão integrados, está ganhando espaço e deve se consolidar. Isso porque traz benefícios para a empresa e para o consumidor, em termos de otimização de logística, interação e relacionamento.
Além do mais, os dados de comportamento colhidos em ambiente digital auxiliam a refinar e aprimorar experiências personalizadas. Com o crescente volume de dados sobre os clientes, as ações para melhorar experiência de compra ganham um forte aliado.
Para chegar a este nível, é necessária análise aprofundada, que gere informações e insights para estratégias assertivas.
Assim, o profissional de varejo precisa formar (e valorizar) equipes multidisciplinares, com profissionais experientes e com conhecimentos complementares, cujas perspectivas e contribuições abranjam todos os pontos a serem levantados e avaliados.
Desta forma, esse gestor poderá tomar decisões a partir da interpretação e dos insights gerados por informações internas e externas, tendo acesso a dados que subsidiem suas ideias.
E, claro, realizar a mensuração de todas as ações e objetivos da empresa, para entender se alcançam os resultados desejados, uma vez que o mercado é cercado pela incerteza e, assim, é inevitável e necessário estar preparado para correr riscos calculados.
E, dada a nova configuração competitiva, solucionar este gap da empresa com o conhecimento de especialistas é um meio de otimizar tempo, recursos e resultados.
E para fechar, quero convidar você para conhecer a In360, consultoria fundada por executivos com atuação em inteligência de varejo que pode auxiliar a encontrar um caminho de crescimento profissional e para seu negócio!