Entenda o que é o novo comportamento de consumo e por que os varejistas devem considerá-lo na hora de formular estratégias de negócios.
O varejo está passando por um momento de transformação ou de caos? Por muito tempo os varejistas colocaram o foco nos problemas enfrentados; isso os levou a perder de vista o motivo pelo qual essa mudança radical está acontecendo: o novo comportamento de consumo.
Um exemplo é o abismo entre o varejo online e o modelo físico, tradicional, de venda. As vendas virtuais estão se expandindo e as preferências das pessoas estão evoluindo. E isso dá aos varejistas pouca escolha a não ser se adaptarem a um mundo interconectado e às mudanças nas expectativas quanto à experiência de compra.
Mas há mais fatores que estão influenciando os novos hábitos dos consumidores. E é sobre eles que vamos ajudá-lo a refletir neste artigo. Continue lendo para entender!
No relatório The New Age of Consumer Behaviour in Retail, resultado de um estudo global da da Geoblink, vários tópicos são destacados. O principal deles é a mudança no equilíbrio de poder entre marcas e consumidores.
O novo comportamentos de consumo está reformando todo o modelo de negócios do varejo: não é mais o lojista que convence o cliente a comprar; para ter sucesso os varejistas atuais precisam ter uma estratégia de atração onde seus clientes decidem quais produtos levar, quando e como fechar negócio, como receber ou retirar a mercadoria etc.
Com isso bem mapeado, fica mais fácil identificar a jornada de compra do público-alvo e, assim, criar planos de ação para acelerar a decisão e, principalmente, fidelizar.
A boa notícia é que a reformulação do tabuleiro não significa que o jogo está acabado. Pelo contrário, os varejistas que entenderam esse novo movimento fazem da transformação sua mola propulsora.
A integração de lojas físicas e virtuais, estratégias de promoção que incorporam a prática do cashback (entre outras) e ações inovadoras de marketing têm dado novo fôlego ao segmento.
Outro ponto de atenção: com a concorrência física e online cada dia mais acirrada, as lojas devem ser emocionantes, interessantes, intrigantes e inspiradoras, afirma a consultoria.
Em outras palavras, uma sociedade onde o espetáculo tem imenso valor sempre vai exigir emoção em tudo — por que seria diferente com as experiências de compra?
Além disso, a hiperconexão fez surgirem comunidades virtuais que moldaram um comportamento social onde o sentido de pertencimento é muito valorizado. Logo, varejistas que trabalham isso conseguem proporcionar melhores experiências.
Varejistas que levam em conta essa tendência na hora de estruturar todos os pontos de contato entre seus clientes e a marca saem na frente. E não é preciso ser um gigante do ramo para conseguir tal feito; pelo contrário, empresas de médio e pequeno porte encontram menos complexidade na hora de se reformular — o que permite competir de igual para igual com grandes players.
Os consumidores procuram interagir e obter experiências significativas com seus fornecedores; muitos querem velocidade e conveniência — a média geral busca ambos.
A partir de 2020, lojas físicas tendem a adotar mais tecnologias digitais que tornam mais rápido e fácil fazer compras nas lojas físicas. Longos períodos em filas serão praticamente inadmissíveis daqui para frente — quando se está competindo com varejistas online, a conveniência conta muito.
Grandes exemplos disso já estão em operação; e eles tendem a se tornar regra, pois estão totalmente de acordo com o novo comportamento de consumo em vigência. É o caso da loja inteligente que a Amazon já inaugurou e está implementando em diversas capitais do mundo. Usando uma mistura de visão computacional, fusão de sensores e Inteligência Artificial, a Amazon Go permite que os consumidores comprem e paguem automaticamente via aplicativo — sem sequer passar pelo caixa.
Também o poder analítico dos varejistas pode ser ampliado com o uso da tecnologia digital. Dizemos “pode”, pois isso depende mais de uma nova visão de negócio do que de recursos tecnológicos — eles existem e estão cada dia mais acessíveis e fáceis de implementar.
“Os varejistas nunca tiveram tantos dados com os quais trabalhar, mas precisam aprender a analisá-los e utilizá-los melhor [para conhecer profundamente seu público de interesse e proporcionar experiências únicas]”, aponta o relatório da Geoblink.
Em suma, o novo comportamento de consumo precisa ser considerado pelos varejistas que querem se manter competitivos. Com isso no horizonte, formular estratégias de inteligência de mercado é muito mais assertivo; e os resultados só têm uma alternativa: aumentar significativamente!
O novo comportamento de consumo do seu público-alvo já está devidamente mapeado na sua empresa? Faça contato conosco e veja como podemos ajudá-lo a vencer esse desafio!