O Pix, sistema de pagamento imediato disponibilizado pelo Banco Central e que funciona a partir dos smartphones, é a mais recente opção de transações financeiras do Brasil. Banco Central
A iniciativa moderniza e aumenta a competitividade do mercado financeiro nacional, a fim de favorecer cidadãos e empreendedores. Isso porque o Pix tem melhorias quanto à disponibilidade de crédito, fator esse que não é atendido pelos demais meios como boleto, DOC, TED, depósito, cartões de crédito e débito e outros.
Para entender melhor como essa nova modalidade afetará o varejo, continue a leitura dos tópicos a seguir.
As transações por Pix são realizadas inicialmente online através de chaves ou por leitura de QR Code. As instituições financeiras (bancos e carteiras digitais) são as responsáveis em operar essas transferências, porém o sistema é unificado e disponibilizado pelo Banco Central.
A liberação geral desse meio foi iniciado em 16 de novembro de 2020, data essa em que o Pix já contava com R$ 780 milhões movimentados durante o período de teste com clientes selecionados.
A quantidade de chaves (CPF/CNPJ, e-mail, número de celular e aleatória) e cadastradas pelas instituições ultrapassava 71 milhões até 15 de novembro.
Muitos fatores favorecem a adesão do Pix por consumidores e varejistas e alguns que serão disponíveis apenas no futuro. Listamos abaixo cada um deles.
Ao contrário dos serviços de TED e DOC que possuem uma taxa cobrada do consumidor pela maioria dos bancos e também das modalidades de cartões que cobram uma tarifa das empresas, o Pix é gratuito.
Assim, o custo-benefício dele é maior, o que potencializa seu uso, uma vez que melhora os ganhos dos negócios de varejo e favorece sua utilização pelos consumidores.
O TED foi uma evolução do próprio DOC ao permitir que, no mesmo dia útil ou já no subsequente, o valor chegasse ao destino desejado. Com o PIX essa realidade se torna ainda mais ágil. A estimativa é que as transações sejam completadas em 10 segundos e mais: em qualquer dia da semana ou horário!
Ou seja, instantes depois de definir o pagamento mesmo em um domingo às 23h, o valor já estará disponível para quem o recebeu. Essa realidade otimiza o fluxo de caixa, principalmente, de pequenos negócios.
O Pix também é simples de usar, uma vez que não depende de nenhum objeto secundário (como cartões e cédulas), uma vez que basta possuir um smartphone com internet que, através do aplicativo do banco ou carteira digital, para utilizá-lo.
Nesta configuração, no entanto, há uma limitação. Atualmente o Pix funciona apenas com conexão à internet. Essa realidade pode restringir o uso devido aos limites de pacotes de dados dos usuários.
Porém, conforme informações do Banco Central, o funcionamento offline é previsto para 2021.
O Pix também é uma alternativa que beneficia seus adeptos pela segurança. Seja devido ao atual cenário pandêmico, porque esse modo não necessita de contato ou troca de objetos; e também por ser unificado, uma vez que o sistema é disponibilizado pelo Banco Central, o que confere maior credibilidade ao serviço e reduz riscos operacionais, pois abrange todas as instituições financeiras credenciadas por ele.
A aceleração digital, cenário que passou de tendência à realidade com a quarentena e fez com que milhões de brasileiros abrissem contas bancárias para receber auxílio e também fizessem a primeira experiência de compra online, é outro fator que deve contar a favor para a adesão ao PIX no Brasil.
Assim, a expectativa no setor de varejo é grande, principalmente porque o Pix, como explicado, resolve questões sensíveis, já que facilita a transação financeira (tornando o processo mais acessível e amigável), ao mesmo tempo que o formato de chaves, principalmente aleatória, resolve questões de preocupação e desconfiança de usuários sobre a preservação de seus dados. Tais características devem contar positivamente para os que, até então, não estavam habituados a transações pelo celular.
Além disso, melhorias futuras que já estão previstas para o Pix, como o funcionamento sem internet e a possibilidade de agendamentos futuros (o que funcionaria como as já conhecidas parcelas) também devem contribuir para uma adesão crescente do sistema, impactando diretamente no varejo (já que o Pix, como mencionado, melhora a rentabilidade dos empresários, uma vez que estes não precisam pagar taxas).
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