A cada dia que passa, novas formas de interações tecnológicas estão sendo captadas e utilizadas pelo varejo, com o objetivo de estabelecer uma experiência de compra única para o consumidor. Neste aspecto, dois conceitos podem ser considerados aliados chave na busca deste objetivo, que são as realidades aumentada e realidades virtual. Mas quais são as diferenças entre elas, e qual impacto efetivo estas realidades estão trazendo ao Varejo?
Em termos práticos , podemos definir realidade virtual como uma inserção “real” (de algo ou alguém, em 1ª ou 3ª pessoa) em um ambiente digital, seja este um simulacro da vida real ou não. Ao passo que a realidade aumentada busca “materializar” (por meio de câmeras, celulares e softwares) um elemento digital no mundo real, permitindo uma integração em tempo real entre eles. Seja fazendo um tour virtual em um apartamento a venda sem sair de casa, ou até mesmo interagir com seu artista favorito em uma loja de roupas, estas duas realidades podem estabelecer uma conexão única e inovadora entre o cliente e a marca, ajudando a fortalecer o storytelling e o posicionamento pretendido pela loja.
Uma gigante varejista brasileira lançou, no início de 2018, um projeto pioneiro envolvendo Realidade Virtual. Por meio de óculos VR, o cliente pode ter uma noção exata dos móveis de seu interesse e observar a inserção deste em um ambiente específico, além de alterar acabamentos e cores.
O principal benefício estratégico é que a empresa não precisa ter um estoque físico de demonstração, diminuindo custos de operação, e também gerando uma interatividade exclusiva com o seu público-alvo.
Outro ponto em que as Realidades Virtual e Aumentada conseguem ser muito úteis é em estabelecer um posicionamento de marca adequado ao perfil de cada consumidor . Um exemplo disto foi realizado por uma empresa brasileira líder do mercado bancário, que desenvolveu um aplicativo que mostrava em tempo real, a direção e distância da agência bancária e caixa eletrônicos da rede mais próximos do usuário. Isto propiciou uma lembrança de marca mais direta e segmentada.
Um dos contextos mais utilizados para se utilizar a RV e RA é , sem dúvida, a criação de uma jornada de compra única e completamente personalizada para o target que se deseja alcançar. Um exemplo recente foi demonstrado por uma construtora de imóveis sediada em Fortaleza. Em parceria com uma empresa catarinense especializada em RV, ela oferece ao cliente um passeio virtual completo e imersivo dos seus lançamentos, no próprio stand de venda. Além de ser um facilitador de compra, o simples fato de ver o imóvel que ainda não saiu do papel é algo que encanta e transforma a experiência do consumidor.
O Varejo Brasileiro costuma ser extremamente competitivo e dinâmico, principalmente no que se diz respeito em chamar a atenção do consumidor. Neste aspecto, podemos observar o caso de uma empresa brasileira de cerveja, que construiu um site onde convidava o usuário a posicionar o logotipo da marca na frente da webcam. Logo após desta ação, aparecia um vídeo sobre um famoso evento patrocinado por esta mesma cervejaria. Um exemplo muito bem sucedido da Realidade Aumentada utilizado para a publicidade no varejo.
A integração entre as realidades virtuais e aumentada com o e-commerce não será apenas o presente, como também deverá ser uma tendência mundial para os próximos anos. De fato, este conceito já possui até nome: VR-Commerce. Se a sua empresa está inserida na área de comércio virtual, é uma oportunidade única de crescimento e captação de novos negócios, visto que no Brasil o VR-Commerce se encontra ainda em um estágio embrionário.
E por fim, as realidades citadas levam a um único ponto: uma integração entre on e offline cada vez mais completa. Com isso, o Omnichannel , que é integração de todos os canais de vendas da empresa, para atender o consumidor da maneira mais proativa possível, é implementado e fortificado a cada ano que passa.
Coinsiderando estes benefícios que listamos, podemos concluir que a possibilidade única de enriquecer a experiência de compra do cliente, seja no ponto de venda ou em qualquer outro lugar em que ele esteja, além de possibilitar uma interação mais personalizada, são os key-points proporcionados pelas realidades aumentadas e virtuais. O aumento do uso de tecnologia no ponto-de-venda é um processo irreversível e que está em plena evolução, e isto é bom porquê permite que as empresas de varejo encontrem um caminho de sucesso na conquista de mais clientes e vendas.
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