Não há dúvidas de que o mercado e a industria do varejo estão mudando bastante ao longo dos últimos anos, principalmente por conta da informática, internet e por praticas inovadoras de negócios. As novas tecnologias contribuem para criar tendências de varejo; e a democratização da informação por meio da internet e dos smartphones, além da criação dos e-commerces, transformaram, para sempre, o ato de comercializar.
De acordo com dados do 39º Webshoppers, só em 2018, o e-commerce brasileiro registrou 10 milhões de novos consumidores. Pessoas que, pela primeira vez, tiveram a experiência de compra online. Um canal que se tornou consistente, uma vez que tem se mantido em crescimento constante, mesmo nos anos mais amargos da crise recente.
E não para por aí! O Google, em uma pesquisa local, mostra que um a cada quatro brasileiros com mais de 60 anos está conectado e é ativo em buscas e uso de plataformas – como Youtube – e têm interesse em compras.
Além de dados tão expressivos, o público já habituado ao comércio digital está cada vez mais impaciente e exigente, o que o torna receptivo a novas experiências e soluções.
Todos esses fatores mencionados mostram potencial para inúmeras oportunidades do mercado em um futuro próximo, e também questionam como o varejo tradicional poderá se posicionar diante deste contexto.
E mesmo que haja várias alternativas possíveis, nenhuma tecnologia deslancha por si só. É preciso que seja adotada pelo público, o que só acontece ao entregar uma real percepção de valor para o shopper.
Vamos ver aqui algumas das tendências de varejo que estão em alta para que você possa considerá-las para a sua empresa.
O estudo High Tech Retail – A Tecnologia no Comportamento de Compra do Brasileiro, de 2019, mapeou uma série de ações que devem ganhar espaço nos players brasileiros pelos próximos três anos.
O estudo desenvolveu uma matriz entre grau de inovação e impacto sobre o consumidor. Conheça abaixo.
Este é um primeiro norteador entre as tendências que podem ser consideradas para a estratégia das empresas. Confira alguns detalhes sobre as principais entregas de valor que devem ser feitas ao público.
A posição que alguns estudiosos sustentam no mercado é que o varejo tradicional tem no omichannel o seu futuro.
Essa é uma das tendências cuja característica é integrar todos os canais da marca, on e offline. A ideia é concretizar nas operações o que para o cliente sempre foi uma realidade: a marca é uma só.
E com o investimento para integrar sistema de gestão, não é só a experiência do shopper que é otimizada, mas também os custos da marca com operações logísticas.
Assim, o ponto de venda (PDV) passa a ter múltiplas utilidades que vão, desde agilizar processos de retirada e troca, como ser o local pelo qual o consumidor interage e conhece a marca, ainda que a compra seja efetivada por meio digital.
Em um futuro em que filas não serão um mal necessário, as marcas e as vendas só tendem a se beneficiar. O objetivo é diminuir as etapas entre a escolha do consumidor e o pagamento dos itens, além de favorecer a compra por impulso. É a evolução do autoatendimento, completamente independente da interação com funcionários.
A loja Amazon Go, por exemplo — em que sensores e câmeras que monitoram o movimento da retirada de produtos da gôndola e o acúmulo deles por cada pessoa, além de cobrar automaticamente os itens escolhidos — libera acesso, contabiliza produtos e faz a cobrança por meio de sincronização com aplicativo da Amazon e dados fornecidos pelo usuário.
Um pouco menos avançada em tecnologia, mas também prática, a loja de departamento brasileira Zaitt, é possível entrar no PDV por reconhecimento facial, escolher livremente os produtos e realizar o pagamento sozinho ao escanear códigos de barras com o aplicativo de celular.
Com isso, pretende-se remover o entrave das filas que desestimulam alguns perfis de clientes a entrarem na loja ou finalizarem a compra, além de outros perfis que reavaliam e desistem de diversos itens durante a espera.
Fica claro que essa, entre as demais tendências de varejo, traz comodidade e autonomia ao cliente que não quer despender mais tempo do que o, realmente, necessário.
Popularizada, principalmente, pelo uso da digital, a fim de conferir segurança e praticidade simultâneas, a biometria é uma tecnologia que pode ser utilizada em diferentes contextos.
A ideia é sempre desburocratizar acessos, otimizando a experiência de utilização do produto ou serviço em tempo e navegação.
Assim, atualmente é usual no desbloqueio do smartphone e de aplicativos bancários, mas pode se expandir para usos ainda mais dinâmicos, complementando o tópico acima de pagamento, como uma alternativa para diminuir filas.
Outras fontes como o reconhecimento facial e leitura da íris ocular são exemplos de outras variações possíveis na biometria.
Somos rastreados a todo o momento pelo GPS do smartphone e os dados da nossa movimentação também favorecem o varejo.
Isso porque, ao aplicar essa tendência em prática e somada às demais já mencionadas é possível auxiliar o shopper nos objetivos que ele tem junto conveniência.
Por exemplo, ao querer trocar uma peça que ganhou de presente ou que chegou online, a geolocalização dá a alternativa da unidade mais próxima onde pode solucionar a questão (em caso de redes).
Ou, até mesmo, oferecendo produtos no momento em que ele estiver se aproximando do ponto de venda, como já acontece no Waze.
Assim, a interação acontece em tempo real, o que agrega muito valor, pois, considera o que é melhor para o consumidor diante das circunstâncias em que ele se encontra, naquele exato momento.
Outro ponto positivo nas tecnologias é a assertividade que trazem para as ações mais corriqueiras e também repetitivas do varejo.
O monitoramento e a reposição de gôndolas, por exemplo, contam com o auxílio da robótica e da inteligência artificial para garantir que produtos não faltem e sejam expostos em validade.
A partir da adoção desse investimento, ganha-se assertividade e agilidade, além da manutenção do relacionamento do cliente que não se frustrará com prateleiras vazias, déficit de produtos ou itens vencidos e também da geração de dados sobre consumo em tempo real.
Após conhecer todas essas tendências de varejo, percebe-se a necessidade de atualização e investimento no ponto de venda e dos profissionais.
Para tanto consultar especialistas em inteligência de mercado, auxilia a traçar uma estratégia assertiva de investimento, ao considerar quais ações podem atender às expectativas do perfil do seu cliente.
Assim, conhecer a In360 — empresa especialista em inteligência de varejo — pode ser o primeiro passo para traçar uma estratégia de sustentabilidade e crescimento do negócio!