A gestão de compras do varejo supermercadista precisa estar afinada com as melhores práticas, só assim pode garantir acesso aos melhores produtos e aos menores preços, entre outras vantagens. É aí que as centrais de negócios entram em jogo — elas são algo que os empresários do ramo precisam conhecer mais a fundo.
Neste artigo vamos explorar as centrais de negócios, você vai entender um pouco mais sobre isso e ver quais são os benefícios que pode obter ao participar desta modalidade de negócio.
O grande objetivo da operação de compras é manter o abastecimento adequado de mercadorias pelo melhor preço possível. Em conjunto com outras áreas do negócio, a gestão de compras também se ocupa de garantir que vai receber o que comprou dentro do prazo acordado, para garantir que não se tenha rupturas na na loja física ou online.
Em um supermercado, onde o giro de mercadorias é rápido, há uma certa complexidade na operação de compras. O fluxo de atividades diárias de compradores, assistentes, entre outros profissionais, tende a ser grande.
Ao mesmo tempo, há sempre a pressão para que sejam realizadas as melhores negociações, visando obter o menor preço possível para que o negócio garanta sua margem de lucro e se mantenha competitivo.
O problema é que, na maioria dos casos, consegue melhor preço, melhor prazo e melhores condições, os supermercadistas que compram um maior volume. Isso é uma regra totalmente normalizada no mercado, que o senso comum costuma chamar de “poder de barganha” — eu compro mais, então quero comprar melhor.
A ideia de comprar em grandes quantidades e, com isso, conseguir uma redução de preço nos produtos, fez com que surgissem as centrais de compras, que, em uma apresentação preliminar, são ajuntamentos de diferentes compradores para elevar o poder de compra e obter vantagens comerciais junto aos fornecedores.
Indo mais a fundo, podemos comparar uma central de compras com uma cooperativa onde várias empresas se reúnem para melhorar as suas condições de negociação no mercado.
Mas atenção: não se trata apenas de conseguir um preço menor por comprar um volume maior. Os custos também são reduzidos quando os fornecedores percebem que podem organizar sua logística para entregar um determinado volume de mercadoria em uma sequência coordenada de clientes. O ideal, na realidade, é que a central de negócios tenha um Centro de Distribuição – CD.
Por exemplo, dois supermercadistas podem fechar um caminhão com um determinado item; isso garante ao fornecedor que vai fazer um único carregamento e pagar um único frete para fazer duas entregas em uma determinada região. Ele, por sua vez, vai conseguir um custo menor junto à transportadora, o que o permite vender por um preço menor.
Empresas que fazem uso dessa tática, geralmente participam de mais de uma central de negócios. Assim, se aliam a diferentes pares do mercado para melhorar os negócios que realizam com seus provedores de produtos.
Para finalizar, entremos mais detalhadamente nas vantagens que os supermercadistas podem obter ao participarem de centrais de compras.
Além das negociações, uma central de negócios permite a troca de conhecimento com seus pares, o que permite conhecer as melhores práticas e implementá-las no negócio, melhorando a eficiência operacional.
Como você viu, as centrais de negócios são fundamentais para o varejo supermercadista. Aqui na in360, costumamos incluir a perspectiva de comprar por meio de centrais de negócios como uma tática de inteligência de varejo, pois as vantagens são muitas. Nós acreditamos que os empreendimentos varejistas devem elevar sua participação nessas associações para potencializar seus resultados.
E você, já participa de uma central de negócio? O que achou da reflexão que trouxemos aqui? Deixe seu comentário!