Para conseguir acompanhar as novas tendências de varejo e garantir mais competitividade em seus negócios, é papel dos gestores da área compreender quais são as transformações que afetam o comportamento de consumo em nossa sociedade.
Para que você saiba como se posicionar frente às constantes transformações do mercado, a seguir, veja o que afeta as lógicas de consumo e como esses fatores mudam o cenário varejista, quais as novas tendências na área e seus principais desafios.
Muitas são as forças que transformam a sociedade e, consequentemente, os meios com que o varejo deve se posicionar. Entre as principais delas, podemos citar:
Diferentes gerações têm diferentes expectativas, necessidades e valores – e cabe às lojas físicas compreender e atender as demandas de cada uma delas.
É fato também que aqueles que cresceram com a tecnologia presente em seu cotidiano estão se tornando a maioria, ao mesmo tempo em que mudanças bruscas, como aquelas impostas pelo COVID-19, aceleraram o movimento dos analógicos para o mundo digital.
Frente a esse cenário, é impensável um varejo não incorporado aos avanços tecnológicos, atento às forças que transformam as lógicas sociais e preocupado em atender a necessidades distintas.
Se o mundo hoje é volátil e incerto por conta de suas inúmeras transformações, é papel dos lojistas promover soluções alinhadas à realidade de cada público, transmitindo segurança frente às incertezas que permeiam a sociedade.
A transformação digital promove mudanças profundas na sociedade, que por sua vez também transforma o varejo. Esses três fatores funcionam como um ciclo constante, ou seja, é preciso considerar as transformações digitais e suas mudanças sociais para evoluir o varejo, que por sua vez promove transformações digitais, e assim por diante.
Isso quer dizer que, com as tecnologias disruptivas que geram novos entrantes no varejo, com a lógica de e-commerce e marketplaces que transforma os consumidores em verdadeiros shoppers e com fatores econômicos que afetam toda a cadeia logística, novos desejos podem ser percebidos entre os consumidores, como:
A progressão dos valores econômicos, portanto, que foi marcada por commodities, seguidos por produtos manufaturados e serviços (com atributos tangíveis ou não), agora é marcada pela fase em que os bens mais valorizados são as experiências.
Se antes fatores como preço e localização eram tudo para as lojas, agora as mudanças entre diferentes unidades de uma mesma marca não podem ser só de tamanho, mas de modelos de serviço e de operação. É preciso repensar a forma de gestão do negócio.
O varejo deve ser multiformato, considerando qual é a missão dos seus clientes, suas principais demandas e os formatos mais adequados de atendimento para que suas experiências sejam realmente positivas e marcantes.
Na era da experiência, a noção de valor dos consumidores é determinada como seu tempo é gasto. Quando alguém vai às compras, essa pessoa quer algo mais, seja em âmbito estético, de entretenimento, educacional ou até escapista.
É ao reconhecer esses perfis, bem como suas demandas e desejos intrínsecos, que as lojas são capazes de se transformar para criar experiências de valor!
Se o grande valor econômico para os varejistas na atualidade é a promoção de experiências, o seu grande desafio é a capacidade de diferenciação, para que elas sejam únicas para cada consumidor.
Se um indivíduo teve uma boa experiência de compra online e, por exemplo, sente medo de sair de casa por conta do novo coronavírus, como convencê-lo a ir até determinada loja?
Primeiro, o varejo deve reconhecer que seu papel é simplificar a vida dos clientes para que eles não tenham que pensar tanto, proporcionar leveza em seus momentos de compra, fazer uma curadoria sobre os produtos que mais podem lhe atrair e, com base em tudo isso, criar meios para que realmente exista um fascínio na experiência de compra.
Antes de repensar o layout da loja, seus meios de venda e outros pontos que transformem a experiência vivida, é preciso saber o que fascina os clientes em relação ao seu produto e alinhar um caminho de aprendizado de acordo com as promessas da marca, para que as pessoas entendam o que ela deseja proporcionar e se sintam atraídas.
Todos esses fatores mudam não só as lojas, como os próprios propósitos das marcas, que devem repensar seu posicionamento. Os atributos em comum das empresas que melhor entregam experiência aos clientes incluem:
Podemos dizer que é preciso aliar razão e emoção. Razão para estabelecer estratégias assertivas, que realmente impactem emocionalmente as experiências dos consumidores.
Isso exige uma visão mais holística do negócio, com equipes multidisciplinares que posicionem a empresa com uma verdadeira plataforma que vai ser conectar com os clientes (tanto na perspectiva racional quanto emocional).
Descubra como aplicar esses conceitos na prática
Para uma melhor visualização sobre como o varejo adapta os seus modelos de atendimento em prol das peculiaridades de cada perfil de consumidores, a fim de lhe proporcionar uma experiência única, é preciso traçar um caminho até a personalização.
O Starbucks, por exemplo, além de suas lojas tradicionais, também conta com pontos de atendimento apenas para a retirada dos cafés, em que os clientes fazem os pedidos online e pegam os seus produtos quando passam pelo local – atendendo a necessidades diferentes em momentos distintos.
Já a Ikea, gigante global de móveis e decoração, também conta com uma loja voltada apenas para o planejamento dos móveis. Ou seja, ao invés das vendas em si, o local é voltado para um serviço, representado como a experiência de realizar o sonho de construir uma casa do seu jeito.
No Brasil, o Carrefour se adapta à realidade de cada bairro em que está posicionado. Enquanto existem pontos tradicionais em bairros residenciais, existem lojas com serviços de cafés para regiões com mais executivos e até sessões de vendas de malas em pontos localizados em aeroportos.
Viu como a compreensão sobre os seus consumidores e a promoção de experiências personalizadas pode revolucionar o modo com que o seu varejo se posiciona perante a concorrência?
Se você quer realizar essas transformações no seu negócio e não sabe por onde começar, conte com a in360. Aplicamos nosso know-how no uso inteligente da informação e no desenvolvimento de processos e pessoas para alavancar os seus resultados!
Ficou interessado em transformar essas tendências de varejo e de comportamento de consumo em resultados para a sua loja? Então entre em contato conosco. Nossa missão é transformar dados em informação acionável, permitindo a um time multidisciplinar avaliar, decidir, planejar, implementar e monitorar ações que alavanquem resultados em toda a cadeia de valor.